Encontros Sonoros Atlânticos
interpretação de Nuno Costa e Óscar Graça do filme "Flores" de Jorge Jácome
21 set. 2024
18h00
Blackbox
Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas
Entrada livre | lotação limitada
Recebemos, no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, um dos concertos dos Encontros Sonoros Atlânticos 2024, uma iniciativa da Associação Francisco de Lacerda.
A 21 de setembro, pelas 18h será apresentada a estreia do cine-concerto, que resulta da Carta Branca que foi dada a Nuno Costa e Óscar Graça para criar uma nova banda sonora para o filme Flores, 2017 de Jorge Jácome.
Biografias
Nuno Costa
Nuno Costa nasceu em 1980 e começou a tocar guitarra aos 15 anos. Em 1998 prossegue os seus estudos musicais na Academia de Amadores de Música. Posteriormente, ingressa na escola do Hot Clube de Portugal, tendo em 2002 recebido uma bolsa de estudo para a conclusão dos seus estudos. Em 2003, novamente como bolseiro, prossegue a sua formação na Berklee College of Music, tendo terminado o curso de Film Scoring em 2005. Em 2021 concluiu com distinção e louvor o Doutoramento em Artes na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Em 2009 grava o seu primeiro disco, “(…) – Reticências entre Parênteses”, para a editora Tone of a Pitch. Em 2012 lança o álbum “All Must Go” para a mesma editora.“Detox” foi lançado em 2015 e amplamente mencionado na imprensa especializada internacional. “À Deriva” (2017) é o seu 4º disco enquanto líder e o primeiro de Saga Cega. 2020 é o ano de “Evidentualmente”, disco editado em vinil por este trio e nomeado para os Prémios Play. O álbum “Cenas de Uma Vida no Bosque”, editado em 2021, foi gravado por um septeto. Trata-se de uma suite dividida em cinco partes e é também o resultado da componente prática da sua tese de doutoramento. “Concavexo”, de 2022, é o segundo disco do trio NoA. O álbum conta ainda com a participação de Rão Kyao.
Nuno Costa conta ainda com um projecto de “Filme/Concerto” e em parceria com o pianista Óscar Graça compõe uma nova banda sonora para alguns dos mais emblemáticos filmes mudos da história do cinema.
É docente da Licenciatura em Jazz e Música Moderna e do Mestrado em Musicoterapia da Universidade Lusíada de Lisboa.
Óscar Graça
Óscar Marcelino da Graça, nascido em Aveiro em 1980, começou a estudar música aos seis anos.
É licenciado em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa (2002) e concluíu o curso complementar de piano no Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian em 1998.
Frequentou aulas de jazz na Escola de Jazz do Porto, Hot Clube de Lisboa e Berklee College of Music (onde foi bolseiro). É presentemente doutorando em Música na Universidade de Aveiro.
Foi aluno de, entre muitos outros, Paulo Gomes, Bernardo Moreira, Rodrigo Gonçalves, António Pinho Vargas, Luís Tinoco, Frank Carlberg, Tony Germain, Neil Olmstead, JoAnne Brackeen, Bruno Raberg, Dave Samuels, Ken Pullig e Ed Tomassi.
Faz parte de algumas formações como Nuno Costa Quinteto, The Last Minute Experience, Mariana Norton e Os Insolentes, e é mentor de projectos como ómg3, liftoff, erro de sintaxe ou dot producões. Como sideman, toca e/ou já tocou com André Fernandes, Nelson Cascais, Spill, Sara Serpa, Sofia Ribeiro, Paula Oliveira, Jacinta, Paulo Gaspar, José Pedro Coelho, João Guimarães, Ohad Talmor, Gonçalo Prazeres, Bernardo Moreira, Miguel Amado, Dan Weiss, João Lencastre, Rui Pereira, Reunion Big Band.
Participou na gravação de “CLQ” de Carlos López (Free Code Jazz Records, 2007), “Last Minute Experience” de Carlos López (K Industria, 2009), “(…)” de Nuno Costa (TOAP, 2009), “Raça” de Paula Oliveira (Polydor, 2010) e “The Golden Fish” de Nelson Cascais (2011).
Está ligado à atividade pedagógica desde 2000, tendo já leccionado em diversas instituições, quer aulas regulares quer masterclasses. É presentemente professor na Escola Superior de Música de Lisboa, na Riff – Escola de Música (Aveiro), na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal Luiz Villas-Boas (Lisboa) e nos Cursos Profissionais do CMJ (Branca).