O Governo Regional e a Fundação Calouste Gulbenkian promovem em novembro as jornadas “Antero Hoje”, quando passam 175 anos do nascimento de Antero de Quental, poeta, filósofo, pensador, agitador político e figura maior dos Açores.
As jornadas, a 07 e 08 de novembro, na Biblioteca e Arquivo Regional de Ponta Delgada, contam com palestras de oito investigadores, “todos especialistas em temas correlacionados com Antero”.
Da região, participam António Machado Pires, “anterianista de renome” que em 1991 organizou na Universidade dos Açores o Congresso Anteriano Internacional, para assinalar o centenário da morte do poeta. A este juntam-se outros três autores dos Açores, ligados ou que já estiveram ligados àquela universidade, Urbano Bettencourt, Ana Cristina Gil e Magda Carvalho.
Do exterior vem Eduardo Lourenço, que é o principal pensador português vivo, Ana Maria Almeida Martins, maior especialista na obra de Antero de Quental, Luiz Fagundes Duarte, que ainda recentemente publicou um livro sobre temas anterianos, e Guilherme d’Oliveira Martins, que foi ministro, durante muitos anos presidente do Conselho Nacional de Cultura e uma figura importante da cultura portuguesa.
PROGRAMA DAS JORNADAS
Dia 7 de novembro
Início das jornadas – 14h30
– António Machado Pires – “A Carta Storck: Um testemunho de geração”
– Magda Carvalho – "Antero: o encontro da Natureza com a Consciência Moral"
– Urbano Bettencourt – “Roberto de Mesquita, leitor crítico de Antero”
– Guilherme d’Oliveira Martins – “Antero de Quental – Centro da Geração de 1870”
Dia 8 de novembro
Início das jornadas – 14h30
– Luiz Fagundes Duarte – “O ritmo do delírio. Os poemas de Antero esquecidos, alterados ou destruídos”
– Ana Cristina Gil – “O Portugal de Antero e o Portugal de hoje: questões identitárias”
– Ana Maria A. Martins – “As coisadas de Antero de Quental segundo David Cohen”
– Eduardo Lourenço – Encerramento das Jornadas