Governo dos Açores - Secretaria Regional da Educação, Ciência e Cultura - Direção Regional da Cultura

Património Cultural Imaterial dos Açores Sinalização



Identificação da Manifestação

Designação: Cantar às Almas - Achadinha, Ilha de São Miguel
Outras Designações:

Cantar às Almas, Lembrar ou Alembrar as Almas, Apregoar as Almas, Amentar as Almas e Encomendação das Almas

Domínio: Tradições e expressões orais, de transmissão cultural
Categoria: Rituais Coletivos

Contexto Social

Comunidades, grupos ou indivíduos:

O ritual Cantar às Almas é praticado por um grupo de habitantes da Achadinha, constituído por homens e mulheres de várias idades, coordenado pela Mestre Alice Pacheco Tavares.


Contexto Territorial

Ilha(s): Ilha de São Miguel
Município(s): Nordeste
Freguesia(s): Achadinha
Espaço: Vários locais simbólicos da freguesia da Achadinha

Contexto Temporal

Periodicidade:

O Cantar às Almas na Achadinha realiza-se anualmente, durante o mês de novembro todas as segundas, quartas e sextas-feiras. O ritual inicia-se no dia 2 de novembro, Dia de Fiéis Defuntos.


Caracterização da Manifestação

Caracterização e Historial:

Caracterização:



O Cantar às Almas é um ritual ligado ao culto dos mortos de evocação às Almas do purgatório. Este ritual, praticamente extinto em Portugal, é praticado na Achadinha do Nordeste, na ilha de São Miguel, onde esteve interrompido cerca de 20 anos e foi reativado. Atualmente, este ritual é praticado por um grupo de pessoas, homens e mulheres de várias idades. O primeiro dia do ritual é sempre o dia 2 de novembro. Nesse dia o grupo reúne-se na capela do cemitério às 19h00 para assistir à Missa de Fiéis Defuntos. Depois desta celebração e à porta do cemitério os participantes cantam e entoam quadras intercaladas com orações de Pai-Nosso e Ave-Maria, durante cerca de meia hora, coordenados pela Mestre Alice Pacheco Tavares através do toque da Sineta das Almas. Todas as segundas, quartas e sextas do mês de novembro, o grupo junta-se e repete o ritual, alterando o lugar de encontro, de modo a percorrerem todos os lugares simbólicos da freguesia. Sendo que o primeiro e o último dia ocorre à porta do cemitério.



Esta manifestação foi recuperada em 2003 por iniciativa de Emília Mendonça e de Alice Pacheco Tavares através da Associação de Solidariedade Social Voluntariado e Amigos do Nordeste. Emília Mendonça, professora reformada, trabalhou cerca de 22 anos na América do Norte (Estados Unidos, Canadá e Bermudas), ligada à educação da cultura e Língua Portuguesa, regressou à Achadinha, sua terra natal, e fundou esta associação. Alice Pacheco Tavares natural e residente na Achadinha, associou-se-lhe. As duas senhoras lembram-se muito bem de em crianças, durante o mês de novembro, ouvirem as entoações do Alembrar as Almas, tendo sentido vontade e necessidade em retomar o culto. Este antes praticado, durante todos os dias do mês de novembro “o mês das Almas”, por um grupo de homens, coordenados pelo mestre, que se juntavam à noite para Cantar às Almas, entoavam canções e orações em vários locais simbólicos da freguesia evocando as Almas dos familiares, vizinhos e amigos já falecidos.



Para concretizar a recuperação deste ritual as impulsionadoras tiveram de realizar alguma pesquisa. Como já não sabiam de cor as quadras valeram-lhes antigos participantes, como o pai de Alice Pacheco Tavares, Ernesto Moniz Pacheco. Este sabia da existência de uma gravação em cassete áudio que estava no Canadá junto de um familiar seu, Mariano Moleiro, também natural da Achadinha. Foi através dessa gravação e da memória de alguns idosos, especialmente José Pacheco (ou José Calheta) antigo sacristão, e antigo mestre deste culto, que conseguiram recuperar as letras das quadras-orações. No entanto, referiram que algumas das quadras foram adaptadas e outras atualizadas, ou seja, não foram copiadas na integra, mas sim ajustadas ao tempo contemporâneo, invocando questões relacionadas com problemáticas da atualidade, nomeadamente o caso da toxicodependência, problema que afirmaram afetar muitos jovens da freguesia, rapazes e raparigas.



Desde que recuperaram o culto, Alice Pacheco Tavares é a mestre do Alembrar as Almas. Durante o mês de novembro - “quer chova canivetes! Estamos sempre lá”, referiu-nos Alice. Iniciando-se no Dia de Fiéis Defuntos, três vezes por semana, já de noite, pelas 19h00, um grupo reúne-se para Cantar às Almas. Cada dia ocorre num local diferente da freguesia. No primeiro dia, junto à porta do cemitério, depois da Missa dos Fiéis Defuntos, nos dias seguintes acontece em lugares como: o largo, o lugar do Burguete, junto ao padrão histórico (o qual integra um conjunto de azulejos com uma das quadras proferidas pelos participantes), próximo de monumentos de evocação às Almas, as Alminhas, junto à igreja paroquial, entre outros lugares. No último dia, como tradicionalmente, termina no cemitério, onde é celebrada uma missa.



O grupo reúne-se e, após o toque da Sineta das Almas efetuado pela mestre, os participantes cantam uma quadra-oração seguida de um Pai-Nosso e de uma Ave-Maria, entoam um total de vinte e uma orações, oferecidas pelas intenções que vão sendo anunciadas. O número de participantes é variável, depende do dia, atingindo por vezes, cerca de quarenta a cinquenta participantes, desde jovens a idosos. Segundo Emília Mendonça a participação tem vindo a diminuir.



Cantar às Almas



Guião:



Campainha



Coro



Bendita e louvada seja a imaculada



Conceição da Virgem Maria Senhora nossa



Concebida em graça sem mácula do pecado



Original, desde o primeiro instante vos seja, ámen Jesus



E vós fiéis cristãos amigos de Jesus Cristo



Lembrai-vos das pobres Almas com um



Pai Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre               



Pelas Almas do purgatório em geral



Coro



Lembrai-vos das pobres Almas



Todas são nossas irmãs



Vamos em seu socorro



Com as nossas orações



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



À intercessão das Almas pela paz do mundo



Coro



Às nossas benditas Almas



Orar por elas aqui nos traz



Que por elas quando salvas



Ao mundo venha a paz



Mestre               



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria





Coro 



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Pelas Almas de todas as famílias da nossa freguesia



Coro 



Sufragar as Almas santas



É dever e não devoção



Quem seus mortos esquece



Não tem Alma de cristão



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-María



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Pelas Almas mais esquecidas e mais abandonadas



Coro



Dar esmola duma prece



Que bem pode ao céu levar



Almas a quem tanto pesa



Não poder a Deus gozar



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre 



Pelas nossas queridas Almas, da família, dos amigos e bem feitores



Coro



Pelas Almas nossas queridas



Que em vida tanto deram



Trabalhos, lutas e vidas



E pelo bem que fizeram



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Pelas Crianças e jovens principalmente os que sofrem a miséria e guerra



Coro



A vós Almas benditas



Ao que foram destas andanças



Rezamos orações sentidas



Pelos jovens e crianças



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Pelas Almas de todos os sacerdotes que paroquiaram nesta freguesia e por todos quantos ajudaram a manter de pé a nossa paróquia 



Coro



Dai-lhes Senhor o descanso eterno



Aos remidos de Jesus



Vosso coração clemente



Os leve à eterna luz



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha                                     



Mestre



Pelos jovens soldados desta freguesia mortos em combate e por suas famílias



Coro



O bom Jesus crucificado



Que na cruz o perdão



Dos jovens em guerra amortalhados



Suas Almas tende compaixão



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Por todas as Almas que morreram vitimas da droga, do álcool, da violência e dos ódios



Coro



Lembrai-vos o bom Jesus



Das Almas em escuridão



Que não receberam a luz



Da esperança e perdão



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Pelos idosos abandonados e injustiçados e por todos os que sofrem de solidão



Coro



A vós Almas benditas



E a Jesus também pedimos



Pelos doentes e perdidos



E por todos que aqui vimos



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Pelas Almas em geral:



Almas da nossa freguesia, Almas destes nossos servos, Almas mortas ao serviço da paz, Almas dos bem feitores da nossa Igreja e Almas mais abandonadas



Coro



Ofereço esta reza ao



Coração de Jesus



Que leva as benditas Almas



Gozar a eterna luz



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Pelas Almas de todos os nossos pais



Coro



Aqui hoje recordamos



Possuídos de emoção



As Almas de nossos pais



A quem nos prende o coração



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Oremos pelos que morreram de morte repentina



Coro



Deus clemente e piedoso



Que os pecados apagais



Pelo nosso sangue precioso



Tomai as almas imortais



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Por todos que neste momento entregam a alma a Deus e sofrem a agonia da morte



Coro



Meu Senhor bendito Jesus



Das Almas hoje falecidas



Pela sua santa cruz



Tornai-as também benditas



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus.



Campainha



Mestre 



Por todas as Almas que morreram no esquecimento do mundo



Coro



Das Almas esquecidas



Lembramos delas em oração



Por nos serem queridas



E chegadas no coração



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Pelas Almas que morreram com pecado



Coro



Com as nossas orações



A Jesus vamos pedir



Misericórdia e perdão



Para ao Céu elas subir



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Pelas Almas esquecidas de todo o mundo



Coro



Pelas Almas abandonadas



Muito estão a passar



Vamos em seu socorro



Para elas descansar



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Pelo sofrimento de todos quantos este momento estão à beira da morte



Coro



Lembrai-vos das Almas afilitas



Que muito estão a sofrer



Pedimos a Jesus



Que as vá socorrer



Mestre



Mais um Padre Nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Por todas as Almas sepultadas neste cemitério (1)  



Coro



E vimos ao cemitério



As Almas aqui sepultadas



Senhor, tudo isto é mistério



Que descansem em paz as Almas



Mestre



Mais um Padre nosso e uma Avé-Maria



Coro



Seja pelo amor de Deus



Campainha



Mestre



Por todas as Almas que durante a sua vida tiveram devoção às Almas



Coro



Lembrai-vos das Almas santas



Metidas na expiação



Vivas já vos foram caras



               



(1)  Só no dia do cemitério.



 



Historial:



O culto aos mortos é transversal à humanidade, atravessando a história da espécie humana.



No território nacional o culto aos mortos assume diversas formas, sendo o mês de novembro aquele em que a homenagem e os rituais dedicados àqueles que já partiram desta vida se manifesta de forma mais generalizada e intensa, com especial destaque para o dia 2 de novembro – Dia de Fiéis Defuntos.



O Cantar às Almas antes uma prática comum em Portugal, relaciona-se com o culto às Almas do purgatório. Na cultura popular as Almas do purgatório, pela sua transitoriedade, são mediadoras entre esta vida e a vida extraterrena. O culto das Almas do purgatório refere-se às almas que “virão a ser libertadas pela ação de São Miguel que as redime no purgatório e depois as liberta, recorrendo à graça de Deus, com a intercessão da Virgem e de Cristo. Quando estas Almas vão para o céu estão gratas àqueles que por elas rezaram, e assim, rogarão aos santos para intercederem junto de Deus pela salvação dos fiéis” (cf. Cabral, João de Pina, 1989).



Apesar da quase extinção do rito do Alembrar as Almas, continua a ser praticada uma outra forma de culto individual relacionado com as Almas do purgatório, é o culto das Alminhas. Estas são pequenos retábulos construídos por indivíduos, ou por vizinhos num gesto de devoção comunitária. A sua iconografia incorpora as Almas ardendo no purgatório, Cristo crucificado, a Virgem Maria, Santo António e São Miguel retirando as Almas das chamas com uma balança na mão. As Alminhas situam-se geralmente na berma das estradas, em lugares ermos e em encruzilhadas. (cf. Cabral, João de Pina, 1989).



Na ilha de São Miguel o Alembrar as Almas ocorria durante o mês de novembro, popularmente o Mês das Almas, e também no período da Quaresma, culto antes praticado em muitas comunidades desta ilha. Hoje, na ilha do arcanjo, encontra-se circunscrito à freguesia da Achadinha.



Durante o mês de novembro era costume juntarem-se à noite, entre as onze e a meia-noite, grupos de pessoas (em geral homens, três a sete pessoas) sempre em número impar, cobertos com mantas, lençóis ou capotes, para não serem reconhecidas, e, sem poderem falar a mais ninguém. Depois de saírem de casa, subiam o adro da igreja paroquial, tocavam três vezes a campainha, davam três pancadas na porta principal da igreja e entoavam as primeiras quadras, a isto chamava-se ir “buscar as Almas”:



Ó Almas, vinde comigo,



Que vos quero apregoar



Por estes cantos de Deus



A quem vos quiser rezar



À porta das Almas Santas



Bate Jesus cada hora;



- Que quereis, Jesus, agora?



- Quero que venhais comigo



Entrar no reino da glória.



Depois partiam para os lugares onde havia cruzes, altares de Alminhas, cemitério ou a casa de alguém recentemente falecido.



Os Alembradores das Almas têm por objetivo cantar e rezar pelas Almas do purgatório, acordar os vivos, lembrá-los dos mortos e forçá-los a rezar por eles:



Rezem todos pelas Almas,



Ninguém fique por rezar,



Que as Almas pedem a Deus,



Por quem delas se lembrar.



Todas as petições eram cantadas e precedidas pelos três toques de campainha:



Que tendes, Almas benditas?



Choramos e com razão:



Amigos, parentes nossos,



De nós não se lembram não.



Mais um padre-nosso e uma ave-maria



Por todo o fiel cristão



Que nas águas do mar anda.



Nossa Senhora o traga



A porto de salvação.



Esse ritual de orações terminava geralmente junto das portas de entrada dos cemitérios ou das igrejas. Enquanto decorriam as orações, quem estava em casa e ouvisse os Apregoadores das Almas devia também rezar pelas Almas do purgatório, mas não devia espreitar para a rua para os ver. Quando terminavam o ritual, regressavam a casa em silêncio. Quem se iniciasse neste ritual só poderia deixar de o fazer por motivo de doença.



 “A devoção às Almas do Purgatório ocupa um lugar especial na religiosidade micaelense, a qual se manifesta através de várias práticas e rituais de homenagem aos mortos.” (…)  “Rara será a Igreja que não possui o seu Altar das Almas. E por caminhos, vielas, encruzilhadas, casas e muros abundavam os nichos com alminhas, algumas mesmo reduzidas a dois azulejos na peanha de uma cruz de pedra (…). As raras e isoladas cruzes de pedra com as iniciais P.N.A.M. marcam o lugar onde se perpetuou algum crime e pedem pelas almas dos que ali morreram (Cf. Rodrigues, Armando Cortes, 1968).


Manifestações associadas: O culto das "Alminhas".

Transmissão da Manifestação

Estado: Ativo
Modos: Oral
Com recurso a objetos
Com recurso a edifícios

Identificação da Documentação de Suporte

Bibliografia:

CABRAL, João de Pina, 1989, Filhos de Adão, Filhas de Eva, a visão do mundo camponesa no Alto Minho, Lisboa: Dom Quixote

CORTES-RODRIGUES, Armando, 1942/45, “Cantar às Almas”, in Açoriana, Angra do Heroísmo, vol. III, Nº 1, pp. 17-35

CORTES-RODRIGUES, Armando, 1968, “Açores”, in LIMA, Fernando de Castro Pires de, A arte popular em Portugal, ilhas adjacentes e ultramar, Lisboa: Editorial Verbo, pp. 253-258

COSTA, Antonieta, 2010, Festividades populares e mitos arcaicos na nova geografia atlântica: Açores, Angra do Heroísmo: Presidência do Governo Regional dos Açores, Direção Regional da Cultura

DIAS, A. Jorge e DIAS, Margot, 1950, “A Encomendação das Almas”, in XIII Congresso Luso-Espanhol para o Progresso das Ciências, 7ª Secção: Ciências históricas e filológicas, Lisboa: Imprensa Portuguesa, pp. 593-664

FERREIRA, Pe. Ernesto, 1943, Ao Espelho da Tradição, Ponta Delgada: Gráfica Regional

SOUSA, Sílvia Fonseca e, 2012, “O culto dos mortos e o mês das almas”, in Açoriano Oriental, 4 de novembro

Registos fotográficos:

Total de 90 fotografias, fotografias registadas pela Dra. Sílvia Fonseca e Sousa nos dias 2 e 3 de novembro de 2012 (26 e 30 fotografias respetivamente) e fotografias registadas pela equipa PCI/MCM no dia 19 de agosto de 2016 (5 fotografias), no dia 17 de setembro de 2016 (1 fotografia) e no dia 2 de novembro de 2016 (28 fotografias), 21 das quais ilustram, abaixo, esta manifestação.

Registos fílmicos:

Registo videográfico do ritual do Cantar às Almas na Achadinha do Nordeste no dia 2 de novembro de 2012 - Dia de Fiéis Defuntos, realizado pela Dra. Sílvia Fonseca e Sousa - Coordenadora da Coleção de Etnografia Regional do Museu Carlos Machado.

Registos videográficos realizados no dia 2 de novembro de 2016: entrevista a Emília Mendonça e Alice Pacheco Tavares, Missa de Fiéis Defuntos e Cantar às Almas, realizados pela equipa do Património Cultural Imaterial do Museu Carlos Machado.

Anexos:
  • © Entrada do cemitério da freguesia da Achadinha, primeiro lugar do Cantar às Almas, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Ponto de encontro à entrada do cemitério para iniciar-se o ritual do Cantar às Almas, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Sineta das almas, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Segundo lugar do Cantar às Almas no sítio do Burguete, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Terceiro lugar do Cantar às Almas no largo da freguesia, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Quarto lugar do Cantar às Almas no Padrão das Almas, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Quinto lugar do Cantar às Almas na Rua Direita, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Sexto lugar do Cantar às Almas na Cruz da freguesia, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Sétimo lugar do Cantar às Almas na Rua da Eira Velha, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Oitavo lugar do Cantar às Almas na Rua do Outeiro, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Nono lugar do Cantar às Almas na Rua do Caminho Fundo, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Décimo lugar do Cantar às Almas na igreja paroquial, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Décimo primeiro lugar do Cantar às Almas na Rua da Canada, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Décimo segundo lugar do Cantar às Almas próximo da Escola Manuel Francisco Correia junto à Rua da Eira Velha, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Décimo terceiro e último lugar do Cantar às Almas no cemitério, Achadinha, Nordeste, 2012

  • © Missa dos Fiéis Defuntos celebrada na capela do cemitério antes do Cantar às Almas, Achadinha, Nordeste, 2016

  • © Concentração dos participantes à entrada do cemitério para iniciar o ritual do Cantar às Almas, Achadinha, Nordeste, 2016

  • © Ritual do Cantar às Almas à entrada do cemitério, Achadinha, Nordeste, 2016

  • © “Alminhas” na Rocha da Relva, Relva, Ponta Delgada, 2016

  • © Alice Pacheco Tavares e Emília Mendonça responsáveis pela recuperação do ritual do Cantar às Almas em 2003, Achadinha, Nordeste, 2016

  • © Equipa do Património Cultural Imaterial do Museu Carlos Machado com Alice Pacheco Tavares e Emília Mendonça, Achadinha, Nordeste, 2016


Património Associado

Móvel:

Sineta das Almas, instrumento que após o seu toque, efetuado pelo mestre, inicia as entoações.

Imóvel:

Igreja paroquial da Achadinha, cemitério local, caminhos e encruzilhadas da freguesia onde existem invocações às Almas do purgatório.


Registo criado por: Museu Carlos Machado
Data do registo: 30-11-2016

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