Concerto
PMDS
Música Para Miradouros
12 jan. 2025
18h00
Ingresso | 5 euros
Os PMDS apresentam ao vivo na Blackbox “Música Para Miradouros”, disco editado pela Marca Pistola e que surge de um processo criativo desenvolvido ao longo de vários meses. As performances decorreram ao longo de quatro sessões, em pontos diferentes da ilha de São Miguel, gravadas diretamente para um two-tracks, sem possibilidade de edição posterior, quebrando musicalmente com toda e qualquer tradição passada.
“Acordar de madrugada, gerir a chuva e o vento, percorrer apertados caminhos, carregar um gerador, transportar uma série de instrumentos, mesas, colunas, montar equipamento de filmagem e fotografia e, no final, conseguir traduzir em música a paisagem circundante, foi apenas possível com muita dedicação, companheirismo e uma grande vontade de fazer a Música Para Miradouros uma realidade, capaz de transmitir ao seu visitante, a visão sonora de um lugar e um momento.”
Os bilhetes estão à venda na receção do Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas, de terça a domingo, das 10h às 18h.
PMDS
PMDS é um projeto de música eletrónica ambiental / techno / experimental, que acontece pelas mãos de Pedro Sousa e Filipe Caetano. O primeiro com formação clássica em piano e o segundo com muitos quilómetros de pistas de dança, ambos com uma paixão (des)controlada por equipamento analógico, sintetizadores e gadgets que só outros amantes semelhantes conhecerão.
Ao vivo, pegam em parte desse arsenal sónico e fazem questão de fazer uma viagem sonora ao subconsciente, às memórias desvanecidas, ao pensamento abstrato, tocando e manipulando os instrumentos no momento, sem rede, permitindo acontecer algo cada vez mais raro em concertos – o erro humano. É essa dose de improviso que faz com que cada concerto tome caminhos diferentes, muitas vezes desconhecidos aos próprios intervenientes.
Pedro Sousa tem como base o seu piano, caracteristicamente envolvido em delays e reverbs, acompanhado de sintetizadores e instrumentos eletroacústicos que construiu. O controle da linha temporal, baterias e baixos, são a responsabilidade de Filipe Caetano, não tratasse ele os bpms por tu.
As suas influências são diversas, mas não dispersas, sendo percetível o gosto pela eletrónica alemã dos anos 70 como Tangerine Dream, os trabalhos para cinema de Peter Gabriel e Trent Reznor, Air, Nils Frahm ou Jon Hopkins.